O que é engenharia social?
Engenharia social é uma estratégia cada vez mais utilizada por criminosos digitais para manipular indivíduos e conseguir acesso a informações confidenciais. Ao contrário de ataques que exploram vulnerabilidades técnicas, essa abordagem foca no elo mais frágil da segurança: o comportamento humano. Mesmo que sistemas estejam protegidos por senhas e criptografia, um clique mal-intencionado pode abrir uma brecha.
Esses golpes aparecem de diversas formas — e-mails fraudulentos, mensagens de texto, chamadas telefônicas e até perfis falsos em redes sociais. Exemplos frequentes incluem os famosos esquemas de phishing e pretexting
O que é phishing?
Phishing é uma das modalidades mais conhecidas de engenharia social. Nesse tipo de fraude, os golpistas enviam mensagens enganosas que se fazem passar por comunicações legítimas de instituições financeiras, lojas virtuais ou até serviços públicos. Essas mensagens frequentemente contêm links ou anexos que levam a páginas falsas, muito semelhantes às reais, onde a vítima é solicitada a fornecer informações como senhas, números de cartão de crédito ou CPF.
Quem nunca recebeu uma mensagem eletrônica informando que sua conta estava inativa e que seria preciso “verificar suas informações”? Essa abordagem aparentemente simples é extremamente eficaz. De fato, muitas pessoas acabam entregando suas informações sem perceber que estão em risco.
E o que é pretexting?
Por outro lado, o pretexting é uma abordagem mais elaborada. O golpista elabora um enredo fictício — ou “pretexto” — para coletar informações confidenciais. Ele pode se passar por um colega, um técnico de suporte ou até mesmo um representante do RH. Utilizando uma linguagem convincente e dados básicos que obteve anteriormente (como nomes ou cargos), o criminoso cria credibilidade com a vítima, levando-a a fornecer dados ou realizar ações arriscadas. Assim como no phishing, o pretexting depende da confiança da vítima, mas envolve uma abordagem mais direta e personalizada.
Erros humanos ainda são a principal porta de entrada
Os prejuízos causados por esses tipos de ataque ultrapassam amplamente as perdas monetárias. Informações pessoais, dados corporativos e até a imagem de instituições podem ser gravemente comprometidos.
De acordo com o Data Breach Investigations Report 2023, da Verizon, cerca de 74% das violações de segurança envolvem erro humano — como clicar em links maliciosos ou compartilhar credenciais. Isso demonstra como, frequentemente, uma simples ação desatenta pode colocar em risco toda a estrutura digital de uma organização.
Além disso, de acordo com o Cost of a Data Breach 2023, elaborado pela IBM, os ataques que utilizam em engenharia social, como o phishing, continuam a ser alguns dos mais dispendiosos e comuns.
Prevenção é a melhor defesa
Para evitar esses riscos, é fundamental implementar medidas básicas de segurança, como desconfiar de mensagens urgentes, checar remetentes e evitar clicar em links suspeitos. As empresas também devem investir em treinamentos contínuos para suas equipes, garantindo que todos estejam cientes das principais ameaças. Além disso, o uso de soluções de segurança, como antivírus atualizados e filtros de spam, fortalece ainda mais a proteção.
Por último, é fundamental ter em mente que, mesmo com os recursos mais avançados, a vigilância e o juízo do usuário permanecem como a principal forma de proteção. Deseja saber mais sobre como resguardar seus dados na internet?
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1 Comentário
Conteúdo muito bom!